segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Irã decide não mais executar adúltera

Presidenta Dilma Rousseff foi a primeira a ser notificada

Tamanho da Fonte      Redação Jornal Coletivo
Irã – Em carta enviada, hoje, à presidenta Dilma Rousseff, a presidente da Comissão de Direitos Humanos do Parlamento iraniano, a deputada Zohre Elahian, informou que a pena de enforcamento contra a iraniana Sakineh Mohammadi Ashtiani, acusada de adultério e de planejar a morte do marido, foi suspensa.

Ao lado do filho, Sakineh Mohammadi Ashtiani, depois 

de anos no corredor da morte, agora espera ser libertada pelo seu 

governoAo lado do filho, Sakineh Mohammadi Ashtiani, depois de anos no corredor da morte, agora espera ser libertada pelo seu governo
O Brasil foi o primeiro a ser informado da decisão, em consideração ao pedido de concessão de asilo político a Sakineh feito pelo ex-presidente Lula ao governo iraniano em julho do ano passado. O governo do Irã rejeitou a oferta, elogiando o "caráter humano e sensível" de Lula, mas alegando que ele não estava de posse de todos os fatos. O Brasil tem boas relações com o Irã, e no ano passado mediou um acordo nuclear, rejeitado por potências ocidentais.
Na carta, Zohre disse que a pena de enforcamento foi suspensa, devido a apelos dos filhos de Sakineh e ao perdão da família de seu marido.  Pela lei islâmica, o adultério pode ser punido com a morte por apedrejamento, enquanto crimes como homicídio, estupro, assalto, apostasia e narcotráfico resultam em enforcamento. O caso de Sakineh abalou ainda mais as relações entre o Irã e o Ocidente, já prejudicadas por causa do programa nuclear iraniano, que os EUA e seus aliados temem estar voltados para o desenvolvimento de armas nucleares nos próximos anos.

0 Comentários:

Postar um comentário

Assinar Postar comentários [Atom]

<< Página inicial