Peres: Abbas é o melhor líder palestino para a paz
Presidente de Israel elogiou o colega e defendeu a retomada das negociações para a paz na região
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Peres manifestou seu "respeito" e "simpatia" por Abbas, que recebeu várias críticas em Israel por seu discurso da sexta-feira nas Nações Unidas, onde pediu que a Palestina fosse admitida como Estado de pleno direito.
Muitos veículos de comunicação israelenses, no entanto, consideraram o discurso como duro e mais próprio de seu antecessor, Yasser Arafat.
No entanto, Peres pediu nesta segunda-feira a Abbas que retome de forma "aberta e tranquila" as negociações de paz antes de um mês, como sugeriu o Quarteto (ONU, Rússia, Estados Unidos e União Europeia) em sua declaração no último sábado.
"O Quarteto não tomou partido, apenas nos ofereceu um calendário, que talvez também seja importante para retomar as negociações no próximo mês. Acho que estão dando muita prioridade ao início das negociações, quando o problema é como terminá-las", opinou.
O chefe negociador palestino, Saeb Erekat, anunciou nesta segunda-feira que o Comitê Executivo da Organização para a Libertação da Palestina (OLP) estudará na quarta-feira a proposta do Quarteto, após a qual anunciará seu posicionamento, segundo a Agência palestina "Wafa".
Peres e Abbas se reuniram em particular nos últimos meses para tentar retomar as negociações diretas de paz, paralisadas há um ano, em grande parte pela decisão do atual governo israelense de continuar com a ampliação dos assentamentos.
Após 20 anos de diálogo de paz, os palestinos exigem um marco de referência claro para negociar, e a paralisação da ampliação das colônias nos territórios ocupados de Jerusalém Oriental e da Cisjordânia.
Peres também criticou novamente o processo de entrada da Palestina como Estado membro de pleno direito na ONU, apresentada por Abbas.
"Este tema não pode ser levado à ONU antes do tempo porque a organização não está em condição de garantir segurança a Israel", argumentou.
Já o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, retornou a Jerusalém após apresentar seu posicionamento na Assembleia Geral da ONU, informou seu escritório por meio de uma mensagem no .
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