domingo, 11 de janeiro de 2009

Terroristas de Israel matam impunemente - Laerte Braga

Forças do estado terrorista de Israel atacaram e fecharam o aeroporto internacional de Beirute em suposta represália contra o Hezbollah, partido político libanês que deteve terroristas de Tel Aviv disfarçados de soldados, em território do Líbano. São três as razões básicas para a sistemática barbárie de Israel contra palestinos e árabes de um modo geral.

A primeira delas o controle dos "negócios". Vem antes de qualquer sentimento. Essa história de defender a liberdade, o direito de ser soa como as tais "armas de destruição em massa" de Saddam Hussein.

Armas de destruição em massa quem as tem são os estados terroristas. EUA, Israel, Grã Bretanha e alguns outros.

O Hamas e a Al-Fatah decidiram reconhecer o direito de existência do Estado de Israel e isso não interessa aos terroristas que governam o país. É só pretexto. Sendo aceitos como justificar a violência e a barbárie para o controle dos "negócios"?

Tinham que surgir os pretextos, no caso a prisão de um terrorista/soldado israelense por forças palestinas. A paz não interessa ao governo terrorista de Israel. Nem aos sócios, no caso os Estados Unidos.

A segunda razão é a tal conversa de povo superior. Como é que um povo "superior", "escolhido por Deus" (no caso de Bush ele recebe ordens diretas de Deus) vai ser "reconhecido" por um povo "inferior"?

E a terceira, uma conseqüência da outra, é preciso impedir que os palestinos respirem, construam um estado próspero e isso vai permanecer enquanto o mundo assistir impassível ao terrorismo nazi-fascista de Israel massacrar os palestinos. A economia palestina é sistematicamente destruída por Israel. O terror se volta para o controle dos "negócios" e para impedir que exista concorrência.

Liberdade de existência, paz, direitos do povo judeu, para os que governam Israel isso é pretexto. Tem sido assim desde o primeiro momento. E gradativamente cidadãos israelenses percebem que tanto quanto palestinos são vítimas desse terror, noutra ponta, eles também o são.

Cresce a resistência contra as barbáries terroristas de Tel Aviv. As prisões sórdidas, onde mulheres e crianças são jogadas sem qualquer respeito aos direitos humanos (aprenderam nos campos de concentração de Hitler, de vítimas a algozes), chocam as pessoas, mesmo que a mídia mostre pouco, silencie sobre todo esse espetáculo de poder do terror.

Há uma cumplicidade silenciosa e não menos criminosa do mundo cristão, democrático e ocidental. É o jogo de interesses, dos "negócios".

Palestinos, africanos, asiáticos, latinos são povos "inferiores". Prestam-se a trabalhar em regime de escravidão para os donos (bancos, grandes conglomerados, indústria de armas). A fabricar tênis como escravos e a comprá-los depois, na presunção que calçando "adidas" ficam iguais aos campeões do mundo, ou vice, sei lá. Os donos do mundo não têm escrúpulos e nem respeito que não seja pelos "negócios". Israel é a ponta dos "negócios" no Oriente Médio.

Fonte: Revista O Berro

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