Libano: Hizbollah reconhece derrota em eleição legislativa e pede cooperação
da Efe
O grupo xiita Hizbollah reconheceu sua derrota nas eleições parlamentares realizadas neste domingo no Líbano e pediu cooperação a seus rivais, o grupo pró-ocidental do 14 de Março. Segundo a imprensa local, a coalizão apoiada pelos Estados Unidos e países árabes moderados obteve 70 cadeiras, contra 58 da oposição, sustentada por Síria e Irã.
"As Forças do 14 de Março, apoiadas pelo Ocidente, preservam sua maioria, enquanto a oposição continua sendo uma oposição", afirma a rede de televisão "Al Manar", porta-voz do Hizbollah. "A votação aponta para uma vitória da coalizão 14 de Março, e mostra também a derrota dos libaneses que tinham esperança de mudanças neste país."
O Parlamento libanês conta com 128 cadeiras, 64 destinadas aos membros da comunidade cristã e os outros 64 aos da comunidade muçulmana.
Mais cedo, o líder do governo pró-ocidental Saad Hariri comemorou a vitória. "É um grande dia para a história do Líbano democrático", afirmou Hariri diante de seus partidários, aos quais agradeceu por ter ajudado a "obter liberdade e democracia" para o país.
Ele ressaltou que, neste pleito não há "vencedor nem vencido já que só o Líbano e a democracia são os vencedores".
O primeiro-ministro, Fouad Siniora, cuja lista ganhou na cidade de Sidon, fez um pouco antes uma declaração similar. "A vitória é de todos os libaneses e do Líbano porque é a do projeto da construção de um Estado e da preservação da soberania", disse.
Espera-se que o ministro do Interior, Ziad Barud, anuncie nesta segunda-feira os resultados oficiais do pleito, realizado em uma atmosfera tranquila. Cinquenta mil soldados e policiais foram mobilizados por todo o país para prevenir qualquer incidente.
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