domingo, 26 de abril de 2009

Bahrein ou Bahrain (por vezes aportuguesado como Barém)[1] é um pequeno estado insular do Golfo Pérsico


Bahrein

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lidade num mapa interactivo] 26° 4′ 3" N, 50° 33′ 4" E
مَمْلَكَةُ البَحْرَين
Mamlakat al Bahrayn
Reino do Bahrein
Bandeira do Bahrein Brasão do Bahrein
(Bandeira) (Brasão de armas)
Lema: Não tem
Imagem:LocationBahrain.png
Língua oficials Árabe, Inglês
Capital Manama
Rei Hamad bin Isa Al Khalifa
Primeiro-ministro Khalifa bin Salman Ali Khalifa
Área
- Total
- % água 175º
665 km²
0%
População


- Total (2005)
- Densidade
157º


688,345 nota: incluindo 235,108 estrangeiros (estimativa Julho 2005)
987/km²
PIB 19.660 milhões de USD 94°
Independência
- Data do Reino Unido
15 de Agosto de 1971
Moeda Dinar do Bahrein (BHD)
Fuso horário UTC+3
Hino nacional Bahrainona (O Nosso Bahreini)
IDH 0,866 (40º) elevado
Domínio de topo .bh
Código telefónico 973

O Bahrein ou Bahrain (por vezes aportuguesado como Barém)[1] é um pequeno estado insular do Golfo Pérsico, com fronteiras marítimas com o Irão a nordeste, com o Qatar a leste e com a Arábia Saudita a sudoeste. A sua capital é Manama.
Índice

* 1 Etimologia
* 2 História
* 3 Política
* 4 Subdivisões
* 5 Símbolos nacionais
* 6 Geografia
* 7 Economia
* 8 Demografia
* 9 Cultura
* 10 Referências
* 11 Ver também

Etimologia

O nome do país vem da língua árabe para "dois mares".

A referência exata a estes "dois mares" continua a ser assunto de debate. Alguns identificam os "dois mares" como as águas da baia nos dois lados da ilha. Outros acreditam que o nome se refere à posição do país como uma ilha do golfo pérsico, separada por "dois mares", a Arábia ao sul e o Irão ao norte. Ainda há os que sugerem que o primeiro mar está em volta do Bahrein e o secundo "mar" metaforicamente representa a abundância natural de águas termais sob a própria ilha.

História

Ver artigo principal: História do Bahrein

As ilhas de Bahrein foram sempre compradas, vendidas e cobiçadas desde a antigüidade, principalmente devido à sua posição geoestratégica privilegiada na região do Golfo. De 1521 a 1602, o país foi ocupado pelos portugueses. Em 1602 e com a ajuda dos ingleses as ilhas foram tomadas pelo Império Persa tornando-se uma base estratégica e militar muito importante. Ahmad bin Khalifa um príncipe oriundo da Arábia Saudita conquistou as ilhas e obteve a sua independência do Império Persa em 1783. Vários tratados forçados, feitos no século XIX, determinaram que o arquipélago se transformasse num protetorado militar e comercial britânico. O Bahrein conseguiu novamente a independência (saindo da situação colonial de protetorado ocupado militarmente) em 1971 e transformou-se em emirado.

Em 1973, foi promulgada uma constituição, que estabeleceu o regime monárquico tradicional e criou um sistema bicameral de conselhos, um conselho consultivo e um conselho dos representantes.

Política

Ver artigo principal: Política do Bahrein

O Bahrein é uma monarquia absolutista com um primeiro-ministro e um gabinete integralmente apontados pelo Monarca.

O actual primeiro-ministro (que é o mesmo desde 1971), bem como a totalidade do gabinete são da família real.

Esse estado tem órgãos bicamerais compostos por um conselho consultivo e um conselho dos representantes. Na teoria esses dois conselhos deveriam equilibrar-se, mas, na prática, o primeiro tem completa ascendência sobre o segundo, gerando algumas tensões entre a maioria da população que se opõe à monarquia governante e à minoria que a apoia.

Subdivisões

Ver artigo principal: Subdivisões do Bahrein

Municipalidades

Ver artigo principal: Municipalidades do Bahrein

Antes de 3 de Julho de 2002, o Bahrein, encontrava-se dividido em doze municipalidades, estas eram administradas a partir da capital Manama e. posteriormente, transformaram-se em províncias.

Províncias

Ver artigo principal: Províncias do Bahrein

O Bahrein está dividido em cinco províncias:

1. Capital
2. Central
3. Muharraq
4. Norte
5. Sul

Símbolos nacionais

Ver artigo principal: Bandeira do Bahrein, Brasão de armas do Bahrein, Hino nacional do Bahrein

A bandeira nacional é formada por um pano vermelho, com uma faixa vertical de cor branca ao lado. A cor branca representa a trégua feita com os países vizinhos. A borda desta faixa, que separa as cores, tem forma de serra dentada de cinco pontas, representando os pilares do islão.

O brasão de armas foi desenhado nos anos 1930 pelo Conselheiro britânico do Rei do Bahrein (então o emir). O escudo contém o mesmo desenho encontrado na bandeira nacional com um escudo no centro. Consiste em um campo de gules com una franja dentada (com seis pontas) de prata, situada com o chefe. Ao redor do escudo apresentam-se lambrequíns de gules e prata que o decoram.

"Bahrainona" (Nosso Bahrein) é o hino nacional do Bahrein. Foi adoptado em 1971. A letra é de Mohamed Sudqi Ayyash (1925-), mas o autor da música é desconhecido.

Geografia

Ver artigo principal: Geografia do Bahrein




Mapa de Bahrein


O Bahrein é um arquipélago de trinta e cinco ilhas e ilhotas que fica no Golfo Pérsico, a leste da Arábia Saudita e a noroeste do Qatar, das trinta e cinco ilhas apenas, três são habitadas: Barein, Umm Nassam e Al Muharraq. A maior das ilhas é a dhkle Bahrein, com 16km de extensão no sentido leste-oeste e 48km no sentido norte-sul. A ilha principal é unida ás pequenas ilhas de Muharraq e Sitra por uma estrada. Em 1986 uma ponte que liga Bahrein à Arábia Saudita foi inaugurada. A superfície total do país é de 692km².

A altitude máxima no arquipélago barenita é a colina de Jabal Dukhan, com 130m, e que fica na ilha principal. O clima no país é árido, com temperaturas elevadas no verão, superando uma média de 28°C, e moderadas no inverno, com média de 21°C. As precipitações de chuvas não passam oitenta milímetros anuais, e se concentram no inverno. A escassez de água não impediu que as ilhas tenham algumas culturas de irrigação em torno dos mananciais na costa norte do país. O arquipélago possui cerca de 200 espécies vegetais. A fauna é formada por mamíferos, como a gazela, a lebre e o mangusto.

Economia

Ver artigo principal: Economia do Bahrein

A produção e o refinamento de petróleo responde a aproximadamente por 60% das exportações, 60% dos rendimentos do governo local e 30% do PIB. Com uma rede desenvolvida de transporte e comunicação, Bahrein sedia diversas firmas multinacionais com negócios no Golfo.

Em 1932, foi descoberto petróleo em Awali, no centro da ilha de Bahrein. A extração do óleo era controlada por petrolíferas norte-americanas, mas passou em grande parte para a administração da BAPCO (Bahrein Petroleum Company). A extração de gás natural e petróleo adquiriu fundamental importância ao país. O arquipélago se tornou centro produtor e ponto de refinação e embarque do óleo cru vindo da Arábia Saudita, que o envia por um oleoduto submarino.

Com a renda do petróleo, diversos projetos industriais em outros segmentos estão em andamento, nas áreas de cimento, alumínio e construção naval. As antigas atividades piratas dos nativos foram substituídas pelo tráfego de frota mercante moderna. O desenvolvimento das atividades bancárias e de serviços transformou Bahrein num dos principais centros financeiros e comerciais do Médio Oriente. Esta situação é exemplificada por uma moderna rede de comunicações e pelo aeroporto internacional situado na ilha de Muharraq.

O uso das águas subterrâneas possibilita a prática da horticultura, porém, em quantidade insuficiente para atender toda a população. A tradicional coleta de ostras perolíferas quase desapareceu, em detrimento da menor rentabilidade que a cultura oferece perante a competição das pérolas cultivadas.

Entretanto, o desemprego, especialmente entre os jovens, e a deterioração dos lençóis subterrâneos de água são as principais preocupações nacionais a longo prazo.

terça-feira, 21 de abril de 2009

Obama reforça apoio à criação de Estado palestino

María Peña.

Washington, 21 abr (EFE).- O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, reiterou hoje seu apoio à coexistência entre palestinos e israelenses, e afirmou que espera ver "gestos de boa-fé" para que o processo de paz no Oriente Médio avance.

Depois de se reunir pela primeira vez no Salão Oval da Casa branca com o rei Abdullah II, da Jordânia, Obama ressaltou que está convencido de que é preciso fazer pressão pela solução de um Estado israelense ao lado de outro palestino, com ambos coexistindo em paz.

"Minha esperança é que, nos próximos meses, comecemos a ver gestos de boa-fé por parte de todos. Não quero entrar nos detalhes de quais poderiam ser, mas acho que as partes na região provavelmente reconhecem quais seriam os passos intermediários para inspirar confiança" no processo, afirmou o presidente americano.

De todas as formas, os EUA querem continuar encorajando o "compromisso" dos países árabes no processo de paz no Oriente Médio, disse.

Nesse sentido, classificou como "um passo muito construtivo" os esforços dos países que formularam a chamada Iniciativa Árabe de Paz, apesar da estagnação nas negociações.

Por sua vez, o rei jordaniano, visivelmente satisfeito com o encontro com Obama, enfatizou a necessidade de ninguém perder de vista que o objetivo final do processo é "a paz e a estabilidade".

Além disso, Abdullah II reiterou seu compromisso de estreitar os vínculos entre EUA e Jordânia e agradeceu os esforços de Obama para aumentar a aproximação do Ocidente com o mundo muçulmano.

Em declarações à Agência Efe, o porta-voz do Conselho de Segurança dos Estados Unidos, Michael Hammer, disse que ambos os líderes "discutiram muitos assuntos relacionados ao processo de paz, incluindo os assentamentos (judeus), a questão de Jerusalém, o lançamento de foguetes em Gaza e o fortalecimento da Autoridade Nacional Palestina (ANP) e suas instituições".

Embora nada de novo tenha saído do encontro entre Obama e o rei Abdullah II, a reunião serviu para uma nova demonstração de apoio político à busca de uma solução para o conflito, que dura várias décadas.

Na sua visita à Turquia há duas semanas, o presidente dos EUA reiterou seu "firme" apoio à criação de dois Estados.

O Governo de Obama apoia um processo de paz no Oriente Médio baseado na Iniciativa Árabe e que inclua, simultaneamente, um diálogo bilateral entre Israel e os palestinos, e outro entre Israel e Síria.

Essa iniciativa tem o objetivo de normalizar as relações entre Israel e os 22 países-membros da Liga Árabe, em troca da retirada israelense dos territórios ocupados desde 1967, do estabelecimento de um Estado palestino e de uma solução para os refugiados palestinos.

O Governo de Washington acha que qualquer avanço no processo de paz na região pode contribuir para os esforços diplomáticos que visam bloquear as ambições nucleares do Irã.

Sem especificar uma data, Obama disse que espera se reunir com o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, quando este viajar aos EUA, possivelmente no fim de maio.

Para Obama, os esforços de pacificação ganham uma renovada urgência e as partes no conflito devem tomar passos para evitarem uma queda "no abismo".

Obama, que chegou à Casa Branca com a ideia de mudar a imagem dos EUA no mundo, tenta dar um novo impulso ao processo de paz no Oriente Médio, algo que não seu antecessor, George W. Bush, não conseguiu.

De fato, o encontro de hoje aconteceu num contexto de grande incerteza, dada a resistência do novo Governo israelense (direita) de apoiar a criação de um Estado palestino.

Obama disse que seu enviado especial para a região, George Mitchell, continuará "ouvindo" todos os agentes no conflito. Porém, advertiu que, em algum momento, será preciso passar do diálogo a medidas concretas.

"Em algum momento, será preciso tomar passos para que as pessoas vejam um progresso sobre o terreno (...). O que queremos fazer é dar um passo para trás, para evitar uma queda no abismo. Ainda existe a possibilidade da paz, mas isso requereria decisões difíceis", observou Obama.
UOL Celular

sexta-feira, 17 de abril de 2009

EUA reafirma compromisso para criação de dois Estados





da Efe, em Ramallah

O enviado especial dos Estados Unidos para o Oriente Médio, George Mitchell, reafirmou ao presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, o compromisso de seu país com a solução de dois Estados, que nesta quinta-feira tentou impulsionar diante do novo governo de Israel.
Thaer Ganaim/Efe
Presidente da Autoridade Nacional Palestina, Mahmoud Abbas, e enviado dos EUA, George Mitchell, se encontram na Cisjordânia
Presidente da Autoridade Nacional Palestina, Mahmoud Abbas, e enviado dos EUA, George Mitchell, se encontram na Cisjordânia

A criação de um Estado palestino "não é só do interesse dos palestinos, mas também do interesse de Israel e de toda a região, e Washington considera essa solução como a única e a melhor", disse Mitchell aos jornalistas em Ramallah.

O chefe de negociação palestino, Saeb Erekat, que esteve presente no encontro entre o enviado americano e Abbas, disse, em entrevista coletiva posterior, que os dois "enfatizaram o compromisso mútuo da administração [do presidente dos EUA, Barack] Obama e da liderança palestina com a solução de dois Estados".

Erekat destacou que "a administração Obama tem um papel crucial como um moderador equânime e honesto entre palestinos e israelenses", e acrescentou que "o êxito de seus esforços para reativar o processo de paz está, em grande parte, em sua habilidade para realizar essa tarefa".

Colônias

Abbas reiterou a Mitchell suas exigências de que seja interrompida a atividade nas colônias israelenses, as instituições palestinas em Jerusalém Oriental sejam reabertas e haja o fim das restrições de movimento na Cisjordânia e do bloqueio sobre Gaza.

Além disso, disse ao enviado americano que, até que o governo do primeiro-ministro israelense, Binyamin Netanyahu, afirme "inequivocamente" seu apoio à solução de dois Estados e seu reconhecimento dos anteriores acordos, os palestinos não terão "um parceiro para a paz".

Segundo Erekat, a exigência de Netanyahu de que os palestinos reconheçam a Israel como Estado judeu antes de iniciar qualquer tipo de negociação --não incluído em anteriores acordos de paz-- só serve para "paralisar o progresso nas negociações" e mostra que "Netanyahu não pode conseguir a paz".

"A OLP [Organização para a Libertação da Palestina] já reconheceu o Estado de Israel", disse Erekat, acrescentando que "Netanyahu rejeita inclusive mencionar um Estado palestino".

Mitchell viajou nesta sexta-feira a Ramallah, pela terceira vez desde que chegou ao cargo, no início deste ano, e se encontrou nesta quinta-feira, pela primeira vez, com o novo governo conservador de Israel.

O americano transferiu a Netanyahu e a seu ministro de Exteriores, Avigdor Lieberman, líder do partido de extrema-direita Yisrael Beiteinu, que os EUA continuam comprometidos com a criação de um Estado palestino e que espera ver esforços para rumo à paz nesse sentido.